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Espaço generalista de informação e de reflexão livres. Na verdade, o politicamente incorreto afigura-se, muitas vezes, como a mais eficaz solução para se ser humana e eticamente LEAL! Desde 18.ago.2008. Ano XI.
Em resultado de um empenhado roteiro feito por uma profissional de educação junto dos jardins de infância do Agrupamento, parece provável que um ex vice-presidente do anterior Conselho Executivo - que, recorde-se, apresentou a sua demissão em bloco por ausência total de condições para prosseguir a sua acção - deverá aduzir a sua candidatura para Director no âmbito do processo concursal já aberto.
Mais do que registar a incapacidade do próprio para perceber o óbvio (se há poucos meses atrás se demitiu por não ter condições para desenvolver a sua missão, será que o tempo entretanto decorrido operou o milagre de inverter tão funesto cenário?!...), parece sobressair desta decisão insensata o desejo instintivo (ou não...) de ajustar contas, promovendo o regresso a um passado de tão más e trágicas memórias colectivas.
Na verdade, há indivíduos cuja natureza primária se sobreporá ao discernimento lúcido que, por vezes, a vida aconselha. Para alguns, este deveria ser um tempo de recato e de terapêutica discrição...
Neste cenário em que alguns terão deixado o Agrupamento - com tão má imagem e impressão exteriores - o futuro jamais se compadecerá com um regresso ao passado. Rostos do tempo d'"a outra senhora", em princípio, só promoverão o conflito gratuito, a perseguição, a distribuição de benesses por velhos compadres e, acima de tudo, uma política de terra queimada assente na VINGANÇA na sua dimensão mais podre e sórdida. A COMPETÊNCIA e o MÉRITO de nada valerão.
Em contraponto, e numa apreciação em abstracto, o FUTURO só se fará com gente impoluta, sem mácula, exclusivamente apostada em exponenciar o melhor de cada agente educativo. Mais do que nunca, o que o Agrupamento precisa é de responsáveis leais e competentes, com curriculum que fale por si, insusceptível de dúvida ou suspeita. Gente que já provou não eleger a VINGANÇA ou a PERSEGUIÇÃO como "trunfos" da sua acção. O momento é grave e reivindica Maturidade e comprovada Experiência. Estabilidade precisa-se. De igual modo, a conjuntura não se afigura compatível com "testas de ferro" para a prossecução de desígnios inconfessáveis.
Querer o poder pelo poder não é projecto. Querer o poder para vinganças não é tolerável. Querer o poder para, num rasgo de saudosismo insano, ostracizar, desprezar e prejudicar quem pensa de maneira diferente será simplesmente caótico.
Mário Rui Lopes - a quem se renova o repto para apresentar a sua candidatura - está em condições de reunir os predicados que o momento impõe. Dele se aguarda o melhor e nele se deposita a já experimentada ESPERANÇA num futuro (bem) melhor.
O nosso agrupamento não precisará de um último "coveiro" que o enterre para todo o sempre. É tempo de mudar (mesmo) de vida porque a morte nunca foi sinónimo de futuro.
Esta semana ficou marcada pela polémica campanha promovida pela ANF (Associação Nacional de Farmácias) e a Ministra da Saúde, que acabou por anunciar que não comparticipará os medicamentos genéricos mais baratos, dispensados nas farmácias no âmbito do Programa DCI 2009. Com esta decisão administrativa, afiança a ANF, "o Ministério da Saúde assume que prefere comparticipar medicamentos de marca mais caros, embora com a mesma composição e efeito terapêutico, a genéricos com preço mais baixo para os doentes e para o Serviço Nacional de Saúde."
É pois neste contexto que "as farmácias portuguesas decidiram reformular o Programa DCI 2009 e vão continuar a informar os doentes da existência de medicamentos genéricos mais baratos, informando-os de que não vão poder optar por fazer essa poupança. No recibo emitido pela farmácia o doente ficará a saber o valor da diferença de preço entre o medicamento de marca que lhe foi prescrito e o medicamento genérico mais barato correspondente." - asseverou a ANF em comunicado.
Ao mesmo tempo, as farmácias portuguesas vão lançar uma petição, a ser subscrita pelos doentes que o entenderem, com o objectivo de pedir ao Ministério da Saúde que lhes conceda o direito de poderem optar pelos medicamentos genéricos mais baratos.
Apesar de a campanha da ANF ter sido formal e legalmente insustentável, cumprirá ainda assim reconhecer que logrou contribuir para desmascarar a aparente hipocrisia da tutela, que inscreveu esta mesma medida no seu programa de governo. Percebe-se o melindre da questão, que parece contender com interesses inconfessáveis, e que ameaçaria pulverizar a caricata e (já) insuportável ditadura do médico no momento da prescrição, como se o doente não tivesse direito a discutir com aquele as medidas terapêuticas aplicadas aos seus males.
Tudo se mantém como dantes. Médico escolhe; doente PAGA!
Serviço Público
Uma vez mais, me presto ao edificante papel de assumir um papel de vincado interresse público. Mais do que esclarecer as principais questões atinentes ao Genéricos (vide interrogações destacadas em baixo), disponibilizo os endereços electrónicos dos sítios onde poderá efectuar uma pesquisa pelo nome da substância activa ou nome do medicamento, obtendo resultados por ordem crescente de Preço para o Utente (do mais barato para o mais caro): http://www.infarmed.pt/genericos/pesquisamg/pesquisaMG.php .
O que são medicamentos genéricos?
Um medicamento genérico é um medicamento com a mesma substância activa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento original, de marca.
Quais as vantagens dos medicamentos genéricos?
Os medicamentos genéricos têm a mesma qualidade, eficácia e segurança a um preço inferior ao medicamento original (35 por cento mais baratos do que o medicamento de referência).
Porque são mais baratos os medicamentos genéricos?
Porque após o período de protecção de patente dos originais, os fabricantes de genéricos não têm os custos inerentes à investigação e descoberta de novos medicamentos. Assim, podem vender medicamentos genéricos com a mesma qualidade mas a um preço mais baixo do que o original.
Como posso identificar um medicamento genérico?
Os medicamentos genéricos são identificados pela Denominação Comum Internacional (DCI) das substâncias activas, seguida do nome do titular da Autorização de Introdução no Mercado (AIM) ou de um nome de fantasia, da dosagem, da forma farmacêutica e da sigla «MG», inserida na embalagem exterior do medicamento.
Como são prescritos os medicamentos genéricos?
São prescritos pela denominação comum internacional (DCI) ou nome genérico das substâncias activas, seguido do nome de fantasia, quando exista, ou do nome abreviado do titular de AIM, e da dosagem e da forma farmacêutica.
(In Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP)